Andei caminhando por ai... Dentro dos milhares de lares da minha alma...
Andei por ai... Sorri por ai... Chorei por ai... Vivi por ai...
Andei sim... Andei dentro dos meus pensamentos e das minhas confusões... Encontrei motivos, descobri desculpas, escondi verdades... Talvez eu tivesse um certo medo sim, mas quem não tem na realidade!
Enlouqueci enfim... Ou talvez tivesse de enlouquecer mas antes mesmo apenas não detinha de tal coragem... Ou será que por medo da realidade eu encontrara a loucura para poder me abster de coisas que nem eu mesma conseguira compreender?
Trafeguei por mares de desilusões... Talvez as devesse enfrentar de outra forma, mas é de minha natureza ferir-me por outrem...
Mergulhei nas águas do impetuoso e devastei toda consideração. No momento da ira você mal consegue concentrar-se racionalmente do porque da mesma, pois ela lhe toma por completo e você foge de si.
Parei.
Precisava!
Era só questão de tempo até que eu quebrasse minha própria alma. E uma alma quebrada é por deveras pior que um coração... o coração lhe da a oportunidade de recolher os cacos, mas a alma se despedaça de tal forma que torna-se irreconstituível.
Pensei
Precisava analisar toda a minha situação. Tanto a atual como a pela qual eu passara. Era preciso dentro de mim mesma examinar prós e contras e organizar o meu mundo caótico. Não era pensando em mim ou em outro, mas em tudo!
Senti.
Era penoso pensar no que se passara mesmo que já não fizesse mais parte do meu presente e representasse apenas uma página do meu passado desgostoso. Analisei fatos e tomei por fim conclusões.
Decidi.
Não conclui exatamente um ponto final nos pensamentos, mas decidi que deveria auto analisar-me para que futuramente ou brevemente, de acordo com minhas expectativas, pudesse chegar a uma conclusão definitiva de uma ação final. Precisava ter a certeza de que atitude tomar a fim de não cometer erros e injustiças comigo mesma. Sim, comigo mesma. Pensara muito em outras pessoas e por tal motivo sempre acabara por magoar-me, então agora pensaria em mim mesma a fim de encontrar o melhor para mim.
Interroguei.
Perguntei para o meu todo o que eu deveria fazer, e o medo pronunciou-se como o pioneiro de minhas ações.
Revoltei.
Não deveria ser medrosa. O que tivesse de acontecer aconteceria ou por bem ou por mal. Quisera eu que fosse por bem... Mas decidi que, enfim, o que tiver de ser será.
Sentei outra vez naquele cantinho do meu quarto que tão bem me conhece e pensei outra vez...
Pensei...
Pensei...
Pensei...
Pensei...
O que eu queria para mim naquele momento?
Oh sim, eu desejava não ter de voltar a pensar sobre aquelas coisas.
O que eu deveria então fazer para não pensar?
Bem eu deveria escolher entre aceitar ou não o fato ocorrido, já que aceitando eu esqueceria e se fosse o contrário minha mente ficaria tranqüila por fazer o certo, e assim eu também esqueceria.
Sim, bastava aceitar ou não. Porém eu sabia que jamais aceitaria, e não aceitar implicaria em um me esquecer por outro meio... Mas este meio em questão também não me agradava. Não desejava causar dor ou criar uma pequena guerra.
Que faço então?
Ou o que não faço?
Por fim voltei ao motivo dos meus pensamentos: o que fazer?
Tanta volta pra terminar no mesmo lugar...
Ou talvez eu não tenha necessariamente de terminar no mesmo lugar em questão...
Agora não dependerá da minha pessoa a causa da minha futura decisão, analisarei os fatos e TODAS as pessoas, as suas atitudes e os motivos pelos quais as tomaram, e quando eu tiver a certeza do que desde o início [ou fim daquele começo] eu pensava em fazer, então eu colocarei um ponto final nesta situação. Ponto este que há muito já deveria ter sido colocado...
E que fique bem explicado desde já que eu não irei mudar para agradar quem quer que seja, e também não peço que os outros mudem por mim, só peço que percebam as coisas escritas nas entrelinhas de todas as minhas ações, e que depois não me julguem ou sufoquem com aquilo que pensam que eu amo, venero ou admiro. As pessoas são como são, e não podem ser moldadas por outro ao não ser Deus, e mesmo Ele tem certa dificuldade nisso...
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