sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Tédio

Fiquei um pouco entediada.

Acho que voltei no tempo um pouco.

Passei os últimos dias enfiada no quarto, lendo romances idiotas e assistindo animes Shoujo (acho que é assim que escreve em romaji) melosos.

Fico satisfeita com o mínimo de divertimento, mas ultimamente tenho sentido necessidade de algo mais, algo maior, algo melhor.

Me lembrei que preciso viajar. Nada de exterior, lugares badalados e etc, eu preciso de praia. Preciso da água salgada, o barulho das ondas, o próprio mar, a areia me irritando a pele.

Preciso de praia, mas preciso ficar sozinha. Sem ninguém falando do meu lado, me dizendo que horas ir em que lugar, que horas voltar, o que comer.

Preciso ir pro mar, sozinha, eu e Deus. Me lavar de toda essa energia ruim que me deixa numa vibe negativa. Preciso ir pra meditar e ficar em silêncio, apreciar o nascer do sol e pintar como eu fazia antes.

Só preciso disso, mas por enquanto vai ficar só nos planos.

Como é triste ser pobre rs.

domingo, 14 de agosto de 2016

Escrevendo

     Sabe quando surge a inspiração? Aquela que te faz pensar nas melhores frases, os melhores conflitos, os melhores meios e os mais incríveis e variáveis fins?

     Fui invadida por essa inspiração!

     Não que seja do tipo de escritor que vive com frescuras sobre onde encontrar inspiração, mas quem me conhece sabe que tenho maus momentos.

     Prefiro separar em dois pontos - o ponto onde eu consigo me perder nos textos, e o ponto onde eu me entedio com o que escrevi.

     E eu me entedio com frequência rsrs.

     Quem me conhece também sabe que separo meu tempo livre em fases -  a fase dos seriados, a fase dos livros, a fase dos animes e a fase da autora.

     Quando eu começo algo me entrego com tanta paixão que eu simplesmente não consigo fazer nada além daquilo. Lembro quando ainda morava com a minha mãe, havia vezes em que eu passava o tempo todo no quarto, fechava a janela, a porta e me isolava. Não era um tempo ruim, sempre fui assim desde que me lembro, o que quero dizer é que eu me isolava pra me entregar ao que eu estava fazendo. Lembro que quando me empolguei com meu primeiro livro passei três ou quatro dias sem sair do quarto, eu só dormia poucas horas, fazia uma ou outra refeição porque nem me lembrava de sentir fome, tomava banhos rápidos e voltava correndo para os cadernos e o computador, a inspiração chegava com tanta fúria que eu precisava reler os parágrafos inúmeras vezes para preencher as palavras que minhas mãos pulavam por não acompanhar o raciocínio.

     E eu também era assim quando lia livros ou assistia séries e animes. Sou demasiada ansiosa e por isso quando gosto de um livro compro logo a coleção, leio enquanto como, enquanto caminho até o trabalho, antes de dormir, assim que acordo, fico tão desesperada pelo fim da história que mal me concentro no resto do mundo ao meu redor.

     Como eu já disse, sempre me entrego completamente e com grande paixão ao que faço (pelo menos quando é algo de que realmente gosto).

     Já assisti animes inteiros em um dia, sem dormir. Já assisti temporadas inteiras de seriados em um dia também. Já passei semanas de férias no meu quarto, escrevendo e reescrevendo minhas histórias, que nunca param e só aumentam!

     Eu nunca tive a pretensão de me tornar uma escritora e menos ainda famosa, quando na escola eu oscilava entre direito, arquitetura, filosofia, biologia marinha e até medicina, mas jamais pensei em ser escritora. A paixão é um hobby e me divirto tanto que ás vezes, só ás vezes chego a considerar a hipótese de seguir fielmente esse caminho.

     Fico muito feliz quando um amigo ou outro se dá ao trabalho de ler um texto ou uma poesia minha, faz parecer que o meu empenho tem resultados, apesar de eu não escrever especificamente para ninguém , mas sim para mim mesma.

     Me contento em ter um leitor ou outro de vez em nunca, por isso se você lê meus textos neste e nos demais blogs que escrevo só posso lhe dizer uma coisa: muito obrigada!

By: Psique

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Novo Amanhecer

Eu amanheci com aquela certeza de que o mundo seria diferente.

Só um vislumbre pela janela, e então o céu se abriu em uma explosão de cores, me fazer rir e perceber que havia mais, muito mais.

As lágrimas que agora caiam não eram de dor ou tristeza, eram a expressão do novo, do desconhecido, do renascimento.

Senti que ali se encerrava uma das muitas fases que já vivi. Durara anos, fora tão longa a ponto de me fazer pensar em desistir. Mas nem de longe era a mais longa que já passei. 

Aprendi que a minha força vinha do mais improvável, do mais inimaginável. Percebi que era mais forte do que supunha, e que era menos tola do que supunham.

Cresci. Com toda a dor sofrida. Aprendi. Com todo o medo e a angústia. Superei o pior dos meus fantasmas - eu mesma.

O sorriso que os outros verão em meu rosto ainda será tímido, reservado, íntimo de mais para expor a todo momento, mas será puro, sem esconder dor ou tristeza por trás dele.

O caminho correto nem sempre é o mais saboroso e fácil de seguir, mas é o único que lhe traz somente recompensas positivas, e aos montes.

Não trago arrependimentos, trago motivação para seguir e conquistar tudo ao me propus ao fim desse ciclo infernal! 

Paz e graça aos que ficam.

By: Psique